"Com a concha das mãos faz o que sempre fez no
mar, e com a altivez dos que nunca darão explicação nem a eles mesmos:
com a concha das mãos cheias de água, bebe em goles grandes, bons. E era
isso que lhe estava faltando: o mar por dentro como o líquido espesso
de um homem.
(Clarice Lispector in: “Onde estivestes de noite”.)
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