"Imagens do ar, suaves, flutuantes,
Ou deliradas, do alcantil sonoro,
Cria nossa alma; imagens arrogantes,
Ou qual aquela, que há de riso e
choro:
Uma imagem fatal (para o ocidente,
Para os campos formosos
d'áureas gemas,
O sol, cingida a fronte de diademas,
índio e belo
atravessa lentamente):
Estrela de carvão, astro apagado
Prende-se mal
seguro, vivo e cego,
Na abóbada dos céus, — negro morcego
Estende as asas
no ar equilibrado."
Sousândrade In:"Guesa Errante"
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