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sábado, 10 de setembro de 2011

um ou dois poemas
de sentido oculto
um galho seco
de açafrão
e a necessidade
de ficar
sóbrio sobre as cinzas
- eis todo o meu saber
se me perguntarem
- por quê?
Vou jurar que não sei
Não sou
Desses que sabem
Talvez um dia
Eu tenha pensado
Conhecer os
Pontos cardeais
Fases da lua e
Frases da rua:
Mas o sol
É sábio e ensina
Todos os dias
Sua lição de incerteza
Uma vez
No oco branco
Da noite
Pensei que
O amanhecer me
Traria pássaros
Fáceis
E obedientes
Falhei –
O ferro quente do erro
O ferro fértil do erro”.

Carlos Machado

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