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segunda-feira, 28 de março de 2011

(...) que faço com o aparelho antigo, aquele lotado de torpedos que nunca apaguei, em que você dizia que nunca havia amado ninguém como amava a mim, e nossas brincadeiras, e os "bom dia, linda" e os "boa noite, amor" e todos os nossos segredos. Faço o quê com o aparelho antigo, com o aparelho que registrou todos os nossos telefonemas intermináveis, dou o mesmo fim que dei à sua escova de dente? Martha Medeiros

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